domingo, 29 de janeiro de 2017

#Psicologia: eu não quero ter clientes

Esse texto é o início de meu relato pessoal de experiencia ao entrevistar um adolescente para a disciplina Psicologia do Desenvolvimento II. Enjoy ^^

''É sempre um desafio entrar em contato com as histórias das pessoas, pois uma coisa é você ler e saber a teoria de trás pra frente, e outra é você olhar nos olhos do ser humano, ouvi-lo e saber seu sofrimento sem se impactar ou manter a distância necessária ‘’psicólogo versus cliente’’. Nunca entendi muito porque chamar o outro de ‘’cliente’’ não acho que a escuta seja uma mera ‘’venda de mercadoria’’ não estou estudando para vender o que aprendi (e que irei que ainda aprender) por 6 anos, mas sim, sou humana, estudei para ouvir e ajudar outro ser humano. A cada contato com o campo, é possível sentir na pele tudo o que ouvimos, tudo o que aquela pessoa passou ou passa na vida, é comum ouvir ‘’com o tempo você vai se acostumar e nem vai mais se impactar com essas histórias’’, eu prefiro que não, prefiro ser uma profissional que domina a teoria mas acima de tudo é humana e não trata o outro como ‘’cliente’’, comercializando o exercício de uma profissão tão bela. Deve haver sim o distanciamento, mas que seja para o benefício da ciência, para executar bem a escuta e auxiliá-lo com palavras quando necessário, diferente disso, seria apenas uma relação amigo – amigo e não psicólogo – sujeito. Ser psicólogo é muito mais que uma profissão, é ter amor e respeito ao próximo, é sentir sua dor e ajudá-lo a ser uma pessoa melhor. ''

#Milly

sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

Vamos falar da angústia da vida acadêmica, ou a falta dela?

Estamos em época de SISU, é aquela fase que todos estão angustiados com a nota de corte, muitas vezes ficam atualizando a página de 15 em 15 minutos incansavelmente. O fato é que essa época da vida sempre será difícil, escolhas deixam-nos angustiados, e com ela vem o medo, a ansiedade, você sua frio só de pensar em não atender as expectativas dos pais e da sociedade, não é mesmo?

E meu caro leitor, essa ansiedade e angústia não vai passar, mesmo na faculdade vem as cobranças, os prazos, manter-se um bom aluno com média boa pra competir com outros... '' Mas #Milly, é muito fácil falar quando você já passou por essa fase'', não é, a vida é um eterno segurar de barras, ou como diria a célebre pensadora contemporânea Inê Brasil: ''Segura a marimba aí monamur''.

Escolher uma profissão não é fácil, por isso muitas pessoas depois de formadas procuram orientação profissional para mudar de rumo, imagine só você trabalhar com algo que não gosta por anos, viver uma angústia interminável apenas pra suprir as expectativas de outros?

Um dia desses vendo minhas redes sociais me deparei com a seguinte postagem: '' Você não é um inútil por sua vida acadêmica ou a falta dela''. Isso me fez refletir muito sobre o assunto, pois mesmo na faculdade, depois de passar por uma bateria de provas, e conseguir a tão desejada vaga numa universidade pública, vive-se em um ambiente hostil, onde só é bom quem tem o melhor coeficiente, onde só consegue os melhores estágios quem tem a melhor nota, ou seja, a angústia não acaba, permanece só que de uma forma diferente. É muito comum nesse ambiente a disputa de ego, quem tem o curriculum lattes melhor, quem faz mais pesquisa, quem tem o melhor coeficiente... E se você não fazer parte disso, você é uma ''aluno inútil'' não é dito assim, na sua cara mas você sente.

Não vamos nos enganar também achando que esses ambientes vão acabar com a faculdade, pois ainda tem o ambiente de trabalho. O que nos torna fortes quanto a isso é a maneira que lidamos com as dificuldades da vida, e eu digo pra você agora meu caro; tenha calma, faça seu trabalho da melhor forma, não se cobre tanto, que vai dar tudo certo!  Força na peruca.



#Milly

“Eu sou eu, você é você. Eu faço as minhas coisas e você faz as suas coisas. Eu sou eu, você é você. Não estou neste mundo para viver de acordo com as suas expectativas. E nem você o está para viver de acordo com as minhas. Eu sou eu, você é você. Se por acaso nos encontrarmos, é lindo. Se não, não há o que fazer.”
Fritz Perls, 1969
Oração da Gestalt 
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