quinta-feira, 23 de julho de 2015

#Relacionamentos Follow my blog with Bloglovin

Olá caríssimos, quem nunca presenciou ou até mesmo foi personagem principal de um relacionamento conturbado? Aquele que foge de uma normalidade, te priva de ser você mesmo, te afasta de amigos e da família, ou até mesmo te humilha e/ou te domina psicologicamente? Infelizmente esse tipo de relação é muito frequente, visto que cada ser é único, e cada um traz pra relação um universo de manias, culturas e até mesmo traumas. Por esse motivo, e pela pequena votação de temas que fiz na minha página no facebook: MillyUmaUtilidades, O tema da publicação de hoje será sobre relacionamentos doentios. Assista:




A um tempinho atrás, eu ganhei uma revista da editora Mythos Ed. 19 da qual trazia vários assuntos, dentre eles sobre por que algumas pessoas se relacionam de forma doentia, achei o tema bem interessante pois a autora usa elementos da psicanálise pra explicar como e porque supostamente isso ocorre nas relações ''amorosas'' de hoje em dia.

Primeiro vamos entender que amor e ódio possuem a mesma pulsionalidade emocional, e que o normal e o ''doentio'' ou patológico fazem parte de uma classificação diagnóstica dentro de vários viveres humanos. Em linha geral a psicanálise com Freud diz que nossa vida mental gira em torno do instinto de vida e de morte. Mas Emilly o que isso significa? Ao mesmo tempo que almejamos a saúde, a alegria e o bem-estar, nosso instinto também leva-nos a cometer atos de ódio e/ou de degradação. Vou parando por aqui pra não entrar em assuntos mais complexos rs. 

Mas, o que isso tem a ver com relacionamentos(?) Tudo. Pois o amor é o sentimento ''primordial'' da criação, do construir e constituir, da família do desejo, porém caminha na linha tênue com o ódio, paradoxo que pode até levar a morte. Cada indivíduo numa relação traz consigo um mundo de vivências e experiências, que podem ser tanto boas quanto más, e isso influência demais num relacionamento (qualquer relacionamento, sobretudo o amoroso).

O sentimento de ter o outro é uma forma de complemento para ambos os amantes, primeiro há a instância da paixão, que é onde ocorre a projeção de um sob o outro ''o que falta em mim que eu gostaria de ter, mas tem no outro, ou, o que falta na minha vida que eu gostaria de ter tido'' A paixão dificulta conhecer a pessoa como ela realmente é, fazendo-nos projetar no outro o que achamos ver nele.

Daí passado por esse estágio vem o amor, onde conhecemos realmente o outro, tiramos as vendas dos olhos e nos deparamos com uma série de coisas não muito agradáveis que fazem parte de qualquer ser humano, e com isso surge uma série de depreciações do outro, achamos que por mais que o relacionamento tenha coisas boas, ainda não é bom o suficiente, falta mais ou falta algo que pensamos ter encontrado, com isso surge conflitos, falta de diálogo ou outros problemas internos, gerando uma série de ''mal estar na civilização''.

Vivi isso a um tempo atrás, mas meu inimigo foi eu mesma, por não querer enxergar o que estava bem debaixo do meu nariz, mentindo pra mim mesma, em busca de algo que já não estava ao alcance das minhas mãos. Assisti um filme ontem com a minha mãe e achei bem interessante como o autor descreu sobre um amor jovem, que as vezes queremos tanto alguém, fazemos de tudo por essa pessoa (no filme o garoto viaja 24 horas de carro para encontrar quem ele achava ser o amor de sua vida) Mas na verdade não amamos, é só implicância e egoísmo de nossa parte, por não enxergar que o outro tem o direito a liberdade de escolhas e a mudar o que foi prometido. 






Vi esse vídeo da peça dirigida por Rogério Silva e achei muito lindo e intenso como os bailarinos mostram os altos e baixos de um relacionamento: 

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